Paz na Terra


Dave Hunt

A Paz Prometida

Principalmente na época do Natal lembra-se que a “multidão da milícia celestial, louvando a Deus”, anunciou o nascimento de Jesus com esta declaração: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.13-14). Deus estava oferecendo paz em Seus termos a um mundo que merece o Seu juízo. Esse Deus santo não poderia perdoar o homem a não ser através do pagamento total da penalidade do pecado, que a Sua própria justiça requeria. E isso só poderia ser cumprido através da morte, do sepultamento e da ressurreição de Cristo. O Filho de Deus, eternamente um com o Pai, tornou-se homem através do nascimento virginal e fez “a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1.20). Ele é a única esperança para o mundo!
Centenas de promessas feitas pelos profetas hebreus inspirados por Yahweh (Javé) haviam predito a vinda do Messias, Sua vida, ensinos e milagres, Sua rejeição pelo próprio povo, Sua crucificação, ressurreição e ascensão ao Pai. A criança nascida de uma virgem em Belém provaria Sua identidade cumprindo tudo isso. Predito também, e agora aproximando-se rapidamente do cumprimento, foi o Seu triunfante retorno a fim de reinar para sempre em Jerusalém sobre o trono de Davi, Seu pai (Is 9.6-7; Lc 1.32-33).

Salvo Pela Incrível Graça - A História de John Newton

Bruce Scott

John Newton era pastor de uma igreja crescente em Olney, na Inglaterra, quando compôs a letra daquele que talvez seja o hino mais conhecido até hoje – Amazing Grace (i.e., “Incrível Graça”). Newton estava satisfeito naquele contexto de vida campestre. Ele tinha uma esposa carinhosa ao seu lado, desenvolvia um bom ministério pastoral e estava cercado de pessoas amáveis. Naquele momento, Newton desfrutava de uma ótima vida. Mas, 25 anos antes, sua vida estava em ruínas.
Newton nasceu em Londres no dia 24 de julho de 1725. Seu pai, um capitão de navio mercante, o amava, porém era um homem severo e reservado. Por outro lado, a mãe de John era uma mulher atenciosa e cuidadosa. Ela lhe ensinou as Escrituras – capítulos inteiros da Bíblia de uma vez – bem como hinos e poemas. Infelizmente, a mãe de John Newton morreu, duas semanas antes que ele completasse sete anos de idade, e, pouco tempo depois, seu pai casou-se novamente.
Quando o novo casal teve seu próprio filho, ambos deram mais atenção e carinho a este do que a John Newton, de modo que John deixou-se levar pela companhia influente de garotos pervertidos, aprendendo a andar nos sórdidos caminhos que eles trilhavam. Com a idade de 11 anos, ele fez a primeira das cinco viagens marítimas na companhia de seu pai, durante a qual rapidamente aprendeu a xingar e amaldiçoar com os melhores marujos.

O Anticristo Será um Muçulmano?


Thomas Ice

Joel Richardson e alguns outros autores têm afirmado pela última década que o Anticristo que está por vir será muçulmano. Ele escreveu uma série de livros advogando esta visão. Sua última contribuição é The Islamic Antichrist [O Anticristo Islâmico].[1] Os seus principais argumentos baseiam-se na comparação da escatologia cristã com a islâmica, das quais ele retira uma determinada conclusão. Depois ele vai, em segundo plano, para a Bíblia em um esforço para tratar das passagens que contradizem sua conclusão. Este é um exemplo clássico de exegese de jornal em que um indivíduo vê algo acontecendo no mundo, depois vai à Bíblia e tenta fazer aquilo se encaixar no programa profético das Escrituras. Penso que Richardson e aqueles que concordam com ele estão absolutamente errados sobre esta questão, uma vez que o livro de Daniel afirma claramente que o Anticristo virá de Roma, não de uma nação islâmica.

Exegese de Jornal

Hoje, muitos mestres populares de profecias bíblicas empregam a exegese de jornal em suas análises de eventos atuais em relação às profecias. Richardson é um dos exemplos mais extremos disso em nossos dias. A abordagem adequada que todos os estudantes de profecia bíblica deveriam empregar é primeiramente estudar a Bíblia indutivamente para ver o que ela diz, não levando em consideração nenhum dos acontecimentos correntes. Deve-se primeiro verificar, a partir de uma interpretação adequada das Escrituras, o que é que o Senhor afirma sobre profecias bíblicas futuras. Uma vez que a pessoa verificou o que a Bíblia afirma, então será capaz de montar uma estrutura do plano de Deus para o futuro. Nosso Senhor não nos falou todos os detalhes; todavia, há muita informação que Ele nos forneceu. Portanto, somos capazes de construir um esboço bastante amplo sobre como será o período da Tribulação.
Assim que tiver manuseado adequadamente as Escrituras desta maneira, a pessoa pode, então, olhar os acontecimentos atuais e verificar determinadas tendências que podem estar se desenvolvendo e movimentando na direção que a Bíblia prediz. Por exemplo, a Bíblia tem dezenas de profecias sobre Israel ser uma nação em sua própria terra durante a Tribulação. Já vimos o retorno de milhões de judeus para sua terra natal e o estabelecimento da nação de Israel para acontecimentos que ocorrerão durante a Tribulação. Centenas de anos antes que isto ocorresse, muitos cristãos tomaram conhecimento, através da Bíblia, de que isso aconteceria e escreveram dezenas de livros explicando tal visão. Isto não seria exegese de jornal. Entretanto, Richardson teve a idéia de um Anticristo muçulmano lendo primeiro as notícias dos eventos atuais e passou a especular sobre sua idéia. Esta é uma abordagem errada à profecia bíblica.

Aquietai-vos; Jesus vos ama...


Por Mark Jones
Se um pregador tivesse apenas um sermão para pregar a incrédulos, provavelmente ele pregaria algo que seguisse o padrão apostólico do livro de Atos. Mas, e se ele tivesse a chance de dar apenas uma mensagem para aqueles que são cristãos? Aqui, naturalmente, há muito mais liberdade.

Normalmente, quando estou diante de uma situação em que, nessa vida, talvez eu não veja novamente os cristãos com quem estou falando, eu lhes conto sobre as verdades que têm importância especial para os cristãos, como o amor que Cristo tem por sua igreja (Ef 3.19).

Os puritanos às vezes têm uma fama ruim por sua teologia, em especial na áreas da segurança da salvação. Ainda assim, eu consegui segurança completa da salvação ao ler um puritano, Thomas Goodwin. Nenhum escritor continental me deu um senso do amor de Cristo por mim da forma como Goodwin fez quando, pela primeira vez, eu o li tratando sobre o coração de Cristo nos céus voltado para os pecadores na terra.

Assim, se você me perguntar sobre que tópico eu falaria a cristãos se tivesse apenas um estudo/sermão, provavelmente o foco seria o amor de Cristo pela igreja. De fato, recentemente eu tive o privilégio de falar sobre o amor de Cristo por sua noiva no Brasil, quando me pediram para dar um estudo bíblico improvisado.

Não pare no caminho, o alvo está mais adiante!

Wallace Sousa
Lendo o texto seguinte, hoje, Deus iluminou minha mente sobre mudar o quadro de nossas vidas. Sabe, às vezes nos esquecemos ou fazemos questão de negligenciar, mas as derrotas são ótimas professoras. Duvida? Então leia e, se não mudar mesmo, pode deixar sua crítica.

Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado [1]; mas uma coisa faço [2], e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam [3], e avançando [4] para as que estão diante de mim [5], Prossigo para o alvo [6], pelo prêmio [7] da soberana vocação [8] de Deus em Cristo Jesus [9]. (ênfases minhas) Filipenses 3.13 e 14

Sacode a poeira e dá a volta por cima


1. Insatisfação com o comodismo

Quando Paulo afirma que julga ainda não ter alcançado aquilo que ele poderia e que deveria alcançar, eu fico a pensar o que estava lhe faltando, tirante os problemas e perseguições, que lhe eram constantes. Afinal, ele era um gigante espiritual, e já poderia dizer que havia chegado ao topo, ao auge. Esse é o problema: quando achamos que chegamos ao nosso máximo, estamos abrindo espaço para que o desânimo faça guarida em nossa vida.

Para que nossa vida continue crescendo, precisamos desenvolver uma salutar insatisfação contra a mediocridade e o comodismo. Eu me lembro que após ver que havia passado no concurso do DNIT, em 2006, sem estudar tanto o que deveria e que podia, vi-me, ali, descobrindo que poderia ir mais longe, que era possível atingir um outro nível, se eu me esforçasse mais. A partir dali, não sosseguei até atingir meu potencial, até chegar ao ponto de dizer: dei meu máximo, fiz o que pude. Tem um verso na Bíblia que diz: “faça conforme as tuas forças“, e isso significa que Deus não exige de você além daquilo que você é capaz. Mas, também quer dizer que Ele não fica satisfeito quando você fica acomodado e aquém do que pode alcançar.

Nos mares da vida....

 
Wilma Rejane
O comércio da pesca no mar da Galileia movimentava a região a ponto de muitas famílias de pescadores se alojarem nas proximidades daquelas águas doces e profundas. Jesus passeava constantemente no lugar, observava atentamente os pescadores e dois em especial que vieram a ser seus discípulos: Pedro e André.

A situação se arrastava, por dias seguidos os peixes minguavam nas redes, noites inteiras tentando melhores resultados e nada de extraordinário acontecia. Jesus sabia que aqueles pescadores estavam em situação difícil, dependiam da pesca para viver. Um dia ao retornarem de mais uma pescaria frustrante, os pescadores abandonam seus barcos e vão lavar as redes.

E naquele dia Jesus reúne aquela comunidade de pescadores para falar sobre O Reino de Deus. Era a primeira vez que ouviam palavras tão profundas, a primeira vez que alguém aparecia para restaurar-lhes a esperança, despertar a fé.

"E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede." Lucas 5:4-6

O Presente que não se pode comprar...


Wilma Rejane
"E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens." (Lucas 2:10-14)
O coral de anjos foi o primeiro evento comemorativo do nascimento de Jesus. Havia uma atmosfera festiva de louvor a Deus pela encarnação do Verbo, do Filho de Deus entre os homens: Jesus, a melhor notícia já anunciada para humanidade. Naquela noite em Belém não haviam banquetes, nem  luzes coloridas piscando pela cidade, não haviam trocas de presentes. O que havia era a chegada de um novo tempo em que Deus estaria pessoalmente entre os homens para lhes falar sobre Amor. Deus amando aos homens e ao mundo terreno de tal forma que lhes presenteava com o que havia de mais nobre, valioso, generoso e justo: Jesus (João 3:16)

A Estrela do Natal e o Natal da Estrela


Wilma Rejane

"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo." Mateus 2:1-2

A fenômeno conhecido como estrela de Belém permanece enigmático através dos tempos. E a cada fim de ano ele ressurge, presente no topo de árvores enfeitadas, nas ilustrações natalinas e no imaginário humano. E apesar das inúmeras teorias que desmentem o acontecido e ou tentam mistificá-lo, o certo é que a Bíblia narra o aparecimento da estrela relacionando-o ao nascimento de Jesus Cristo, o Messias prometido.

Os magos que acamparam em observação da estrela são chamados de sábios e podem ser comparados aos estudiosos que auxiliavam  cortes e governos, semelhantes ao profeta Daniel, sempre solicitado para desvendar enigmas. Essa pratica não deve ser entendida como superstição, magia ou coisa parecida. Os magos, de fato, conheciam as Escrituras e acompanhavam os sinais para a tão aguardada restauração de Israel.

Maria havia esquecido sobre o Natal...


Por Lucas Freitas

Era madrugada de domingo e ela acabara de chegar ao cenário que, a primeira vista, se apresentava desconcertante. Maria emudeceu. Diante do sepulcro aberto e vazio as dúvidas a atormentavam, seu coração palpitava e seus olhos encheram-se de lágrimas. Seu Mestre havia sido levado, pensava ela.É curioso notar que ao longo de três anos caminhando lado a lado com Jesus, ouvindo-o dizer inúmeras vezes que três dias após sua morte Ele ressuscitaria para cumprir o plano pré-determinado por Seu Pai, em nenhum instante Maria pensou nesta hipótese. A ideia de ressurreição para o judeu do século I era tão ou mais absurda do que é para nós, hoje, no século XXI. Fato é que nenhum daqueles que durante três anos andaram e ouviram Jesus de Nazaré estavam de campana em frente ao sepulcro em que Ele fora sepultado aguardando sua ressurreição naquele maravilhoso e histórico domingo na cidade de Jerusalém.

O Maior de Todos os Presentes


Robert M. Stahler

Ainda não posso acreditar que dormi demais e perdi a hora na manhã do Dia de Natal. Não acredito que uma criança de oito anos de idade seria capaz de dormir demais na manhã de Natal. Vi meu pai sentado perto da árvore de Natal, com os olhos brilhantes por causa da expectativa. Desci correndo os degraus e vi o presente pela primeira vez. Era o melhor presente de Natal que eu já havia ganhado – um caminhão de bombeiros com uma escada de um metro de comprimento, que ia para baixo e para cima. Até hoje, não creio que alguma criança tenha tido mais prazer por ganhar um caminhão de bombeiros como aquele do que eu.
A história do Natal trata de um presente, mas um presente muito mais importante e duradouro do que qualquer coisa que se possa encontrar debaixo da árvore de Natal. É a história do maior presente que já foi dado à humanidade. Com base em Seu imenso amor, Deus deu ao mundo um Salvador há mais de 2.000 anos. O Natal é a celebração da vinda de Jesus, o Messias, à Terra. Ele veio a um mundo escuro e pecaminoso “como a luz que brilha nas trevas” (Jo 1.5).
Seu nascimento em Belém foi predito pelo profeta Miquéias 700 anos antes (Mq 5.2). Belém, de fato, data de muito tempo antes disso na história judaica. Foi ali que o patriarca Jacó sepultou sua esposa Raquel (Gn 35.19). Ali foi a cidade de Noemi, citada no livro de Rute (Rt 1.19), e ali Davi foi ungido rei sobre todo o Israel (1Sm 16.4-13).

A Verdadeira História de Natal

Na História Antiga houve acontecimentos incríveis no Oriente Médio que nos colocam hoje, em todo o mundo, diante de uma decisão de alcance imensurável.
Aconteceu por ocasião do Natal. Um comerciante colocou uma Bíblia aberta como decoração na vitrine da loja e assinalou um determinado versículo com lápis vermelho. Todos os que passavam conseguiam ler o que estava escrito, ou seja, era o resumo da História de Natal:
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16).
Duas senhoras passaram diante da vitrine, viram a Bíblia e leram o versículo. Nisso, uma delas falou: “Que coisa horrível! Hoje em dia misturam a Bíblia em tudo, até na festa de Natal!”
De acordo com as pesquisas, uma em cada dez pessoas na Alemanha não sabe o motivo pelo qual se comemora o Natal. Muitos relacionam o Natal com presentes, família, o inverno europeu, Coca Cola e Papai Noel, mas não com a Bíblia. É uma constatação triste, pois justamente a Bíblia mostra que, por trás do Natal, encontramos um dos acontecimentos mais emocionantes e verdadeiros de todos os tempos.

Se Isso Não For Amor


Thomas C. Simcox
Não demora muito para as pessoas perceberem quanto gosto do meu cachorrinho. Se pudesse, eu o levaria comigo a todos os lugares. Ele ajudou-me a compreender quão difícil é para as famílias perderem seus amados animais de estimação e porque, às vezes, as pessoas fazem grandes sacrifícios financeiros para cuidarem deles.
Ele também ajudou-me a compreender uma história que certa vez ouvi: um homem, sem hesitação, pagou uma soma enorme em dinheiro para comprar de volta seu cachorro de alguém que o havia roubado. A ação desse homem é uma linda ilustração do amor redentor.
É fácil ver por que uma pessoa voluntariamente pagaria um grande preço para redimir alguém ou algo pelo qual tivesse um grande amor. Embora hoje os incrédulos sejam ligeiros para denunciar o cristianismo como inacessível, ou injusto ou de perspectiva estreita, ele é, de fato, a história do maior transbordamento de amor redentor que já se manifestou na Terra, e o resultado do mais alto preço de redenção já pago em toda a história da humanidade. Como afirmou o apóstolo Pedro:
Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pe 1.18-19).

Enquanto Ainda Éramos Pecadores


Don Lough Jr.
Jamais me esquecerei do dia em que visitei o infame Lixão de Dandora nos arredores de Nairobi, Quênia. O mau cheiro me oprimiu à medida que eu via crianças pequenas percorrendo montanhas fumegantes de lixo tóxico buscando algo que pudessem vender ou comer.
Tragicamente, viver na imundície e na poluição era o estilo de vida delas. Tapei meu nariz e comecei a ir embora quando subitamente percebi que essa cena horrível resumia a existência pecaminosa e sem esperança de uma pessoa sem Jesus Cristo.
A verdade é que nosso Deus santo não pode tolerar o pecado. Quando compreendermos totalmente a depravação de nossa condição, ficará difícil entendermos que Deus nos amou mesmo enquanto ainda tínhamos o mau cheiro do pecado (Rm 5.8).
O grande amor de Deus pelos pecadores moveu-O a enviar Seu Filho unigênito, Jesus, como bebê, a um estábulo humilde e mal-cheiroso em Belém. Um estábulo parece ser um lugar de nascimento improvável para o precioso Filho de Deus, todavia, indica a profundidade do amor de Deus e quão longe Ele estava disposto a ir para reconciliar os pecadores Consigo mesmo.

Israel: Um sinal vivo sobre o fim dos tempos

 
James A. Showers

Todas as vezes que visito Israel, vejo o milagre moderno do povo judeu. Jamais alguma outra nação esteve exilada por quase dois mil anos e retornou à sua terra natal para se tornar uma nação novamente.

Primeiro, o povo judeu retornou com Moisés, depois de 400 anos no Egito. Depois, Deus levantou Esdras, Zorobabel e Neemias para guiar o povo de volta, após os exílios assírio e babilônio. O terceiro renascimento veio em maio de 1948, quando o Estado de Israel nasceu depois de 1.900 anos de dispersão.

O restabelecimento de Israel, historicamente único, não deveria ser surpresa para nós porque Deus prometeu: a menos que o Sol, a Lua e as estrelas desapareçam, o povo judeu vai permanecer uma nação (Jr 31.35-36).

Atravessar Israel hoje e ver como essa pequenina nação se desenvolveu em uma sociedade moderna em pouco mais de meio século é uma experiência tremenda. Israel tem uma economia em plena expansão e está prosperando, enquanto a maioria dos países luta com dificuldades. Certamente que está longe de ser perfeito. Porém, quando visito o país, percebo a mão de Deus trabalhando, reconstruindo a nação judaica e protegendo-a de seus inimigos. No decorrer dos anos, temos visto as vitórias notáveis de Israel contra as disparidades do tamanho de Golias. A genialidade israelense lidera o mundo em tecnologia e ciência, e sua assistência humanitária não fica atrás de ninguém.

Um outro olhar sobre Samaria


Wilma Rejane

"Jesus  deixou a Judeia, e foi outra vez para a Galileia.E era-lhe necessário passar por Samaria. Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber."João 4:3-7
 A cordialidade entre judeus e samaritanos era inexistente naquela época e por vários motivos: samaritanos reivindicavam descendência israelita, parentesco com Jacó. Eles chegaram a fazer uma versão exclusiva do Pentateuco, pois não concordavam com o destaque dado aos judeus naqueles  livros. Era uma situação semelhante ao que ocorre hoje entre palestinos e israelitas e na época do ministério de Jesus, o ódio era evidente. Chamar um judeu de samaritano se configurava até em xingamento (João 8;48)

Jesus, contudo, resolve passar por Samaria e repousar junto ao poço de Jacó, o coração dos conflitos. O poço de Jacó era o troféu  dos samaritanos que se diziam descendentes do patriarca,  era um importante elo que os tornava mais judeus e menos samaritanos. Mas Jesus estava ali, naquele território inimigo para remover as tensões e dizer que as circunstâncias  geográficas  não eram maiores, nem mais importantes que o interior renovado pelo arrependimento na Sua pessoa. Ele era o elo, a condição parental necessária tanto para judeus quanto para samaritanos.

Fará os meus pés como das cervas


Pr. Sivanildo T. Teixeira

"O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas."Habacuque 3.19.

O cervo é o macho da corsa de espécie cervídeos,a segunda ordem (Artiodactyla) mais rápida do mundo perdendo apenas para espécie da família felidae que é a chita guepardo que corre até 120 km por hora. Esta espécie de animal (cervídeos) dão, saltos na vertical com as quatro patas simultaneamente, como se nestas tivessem molas. Realizam estes saltos quer a partir da posição parada ou em corrida. E tem a capacidade de fazer a curva na direção que quiser quando estar em alta velocidade.

O cervo tem os mesmo hábito da corsa pois ele se diferencia apenas por ter chifre. No inverno os cervos ficam marrom, e no verão avermelhados, no outono os chifres caem e na primavera nascem. O cervo prefere realizar suas atividades durante o nascer e o pôr-do-sol é normalmente de hábitos solitários.Habacuque desejou ter os pés do cervos, pois seus pensamentos estava muito natural, com respeito do que realmente estava acontecendo em Israel. Habacuque não estava entendendo o trabalhar de Deus, e fazia muitas interrogações.

A oração respondida


Wallace Sousa
Quando eu morei em Cuiabá, uma cidade muito (muito) quente, aconteceu algo interessante que somente ontem, em uma reunião de oração, me lembrei: como Deus respondeu uma oração minha.

Nessa época, 2004, eu trabalhei numa loja de roupas de uns irmãos da igreja na qual congregava, a Assembleia de Deus no Jardim Paulista. Essa loja trabalhava com roupas de “linha”, que eram confeccionadas como se fossem de crochê, tricot, etc. Não se apoquente, eu também não sabia o que era, antes de trabalhar lá. Como Cuiabá era muito quente, essas roupas só vendiam mais na época mais fresca (amena) do ano.

A loja estava com um estoque razoável de roupas de “inverno”, que precisavam ser vendidas para que fossem feitos novos pedidos. Foi justamente nesse período que comecei a trabalhar lá, e fiquei até quase o fim do ano, quando me casei e reiniciei meus estudos para concursos. Então, em uma tarde de fins de abril para começo de maio, nos reunimos e fomos fazer uma oração. Os proprietários da loja me disseram que precisavam vender o estoque antigo para fazer caixa ($$) e renovar as coleções, e pediram que eu orasse por isso, pela venda do estoque de inverno.

A questão da salvação na infância.

 
Wilma Rejane

O assunto é instigante e sempre alvo de questionamentos: as crianças vão todas para o céu? São pecadoras ou inocentes? A partir de qual idade uma criança é considerada capaz de ter consciência sobre bem e mal? Quais os princípios Bíblicos a respeito da salvação infantil? Farei um esforço para elucidar o caso, considerando passagens Bíblicas e a observâncias do cotidiano que inclui diariamente em seus noticiários crianças; tanto como vitimas, quanto como vilãs. É difícil não se comover com o simples olhar para uma criança, de colo, especialmente. Elas transmitem pureza e alegria, renovação da vida e esperança. Porém, nos últimos séculos, a infância tem se modificado e crianças estão cada vez mais adultas.

Tenho lido vários artigos sobre o tema, mas em nenhum deles, encontrei referências a uma passagem Bíblica que considero importantíssima e esclarecedora. Já ouvi grandes e famosos evangelistas dizerem que não existe uma só passagem Bíblica sobre condenação de crianças, mas existe , ela está no livro do profeta Ezequiel 9:2-6:

"E eis que vinham seis homens a caminho da porta superior, que olha para o norte, e cada um com a sua arma destruidora na mão, e entre eles um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cintura; e entraram, e se puseram junto ao altar de bronze. E a glória do Deus de Israel se levantou de sobre o querubim, sobre o qual estava, indo até a entrada da casa; e clamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cintura. E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela. E aos outros disse ele, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. Matai velhos, jovens, virgens, crianças e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa." 

Os seis homens com vestes de linho e tinteiro na cintura são anjos de Deus designados para exercer julgamento sobre Israel marcando um sinal na testa dos salvos. Estes não seriam mortos. Quem não tivesse o sinal estaria condenado por Deus por causa das abominações cometidas e a resistência ao arrependimento e aqui se inclui tanto velhos quanto crianças (não especifica a idade)

Remendo novo em veste velha


Wilma Rejane

“Ninguém deita remendo de pano novo, em veste velha,
porque semelhante remendo rompe a veste e faz-se maior a rotura” Mt 9:16

Remendos são soluções provisórias para prolongar a vida útil de uma veste e a palavra grega usada por Jesus sobre remendo foi “Agnaphos”, indicando um tipo de tecido inacabado, de algodão e fibras ainda desalinhadas, ou seja: um tecido que  precisaria de retoques especiais para  ser utilizado e nunca em veste velha, caso contrário, com a subsequente lavagem e uso, o rasgo se tornaria ainda maior. A fraqueza do tecido velho, não suportaria a junção e resistência do novo. Que significado teria essa parábola de Jesus?

Quando Jesus falou sobre veste e remendo Ele estava diante de alguns discípulos de João Batista que o interrogavam sobre jejum. A necessidade de tal pratica também era observada com afinco pelo clero fariseu. A contextualização da conversa, portanto,  girava em torno de fariseus e discípulos de João batista: “ Podem porventura andar triste os filhos das bodas , enquanto o esposo está com eles? Dias, porém virão, em que lhes será tirado o esposo, então jejuarão. Ninguém deita remendo  de pano novo em veste velha, porque semelhante remendo rompe a veste e torna ainda maior a rotura” Mt 9: 15:16. O tecido novo  era o próprio Jesus, a Nova Aliança da graça. A roupa velha era a lei, todo o sistema religioso que dominava os fariseus, escribas e religiosos da época que não compreendiam os requisitos para o Novo Reino: arrependimento, perdão, novo nascimento.

Ali estão os mortos...

 
Wilma Rejane
Como garanhões bem fartos, correm de um lado para outro, cada um rinchando à mulher do próximo. Deixarei eu de castigar estas coisas, diz o Senhor, ou não puniria nação como esta? Jeremias 5:8-9.

Algum poderia imaginar que a "cobiça dos olhos" e as más intenções do coração de um homem para com uma mulher seriam causa de destruição para uma nação? É o que diz os versos do livro do profeta Jeremias que retrata a época de 600 a.C. 

Homens são atraídos pelo aspecto visual, e penso ser esse o motivo pelo qual a Bíblia em diversos lugares se refere ao olhar do homem em relação a mulher como algo passível de julgamento. Jesus disse:

Mateus 5.27: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para desejá- la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno”. E, em Mateus 6. 22: “Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!”

Jeremias contemporâneo

Considerando o verso inicial do texto e reportando-nos ao presente século onde os olhos de homens e mulheres podem livremente acessar e cobiçar toda especie de "outro" através da rede de computadores, poderemos entender o estado de pecado e corrupção do mundo como decorrência das janelas abertas pelas quais os homens espiam, muitas vezes, achando que ninguém os vê. 

A facilidade para pecar está por toda parte e se não estivermos cheios do Espírito Santo de Deus, o vazio urgirá por ser preenchido com coisas contrárias a natureza Divina. E um desses vazios se chama  pornografia, algo com poder avassalador de destruição. 

Os Nuers: Deus nas tribos


Wilma Rejane
Você conhece os Nuers? Esse povo é uma confederação de tribos localizadas no sul do Sudão (ao Leste do alto Nilo) e no oeste da Etiópia. Estudei os Nuers pela ótica do antropólogo Evans Pritchard e inicialmente o que me chamou a atenção foi a peculiaridade dos Nuers. Eles vivem no deserto e criaram várias estratégias de sobrevivência como por exemplo cavar enormes buracos na areia para se refugiar. O sobrevoar de um avião sobre o território Nuers é motivo de grande algazarra, pois o voo dos homens, ainda que por meios tecnológicos gera espanto na tribo. Um outro detalhe interessante dos Nuers é que eles acreditam ser descendentes de Esaú e Jacó. Essa crença tem sido motivo de muitos conflitos com povos vizinhos, pois, para os Nuers, Deus os escolheu para herdar os carneiros do rebanho por serem próximos de Jacó. Quanto aos Dinkas, vizinhos mais próximos, descendentes de Esaú,  Deus teria lhes confiado as vacas.

Os Nuers e os Dinkas

Contudo, e tal qual aconteceu entre Esaú e Jacó, os Nuers dizem que os Dinkas enganaram  a Deus fazendo-O acreditar que os Dinkas eram  os Nuers e com isso roubaram-lhe todos os cabritos. E através da crença nesse mito é que estes povos vivem em constante guerra: os Nuers pegam os cabritos dos Dinkas alegando ser esta a vontade de Deus e os Dinkas, por sua vez vão até os Nuers e lutam para ter os cabritos de volta. Esaú e Jacó, portanto, são lembranças sempre presentes na vida desses povos. Outro aspecto que me chamou atenção na tribo Nuer foi o forte sentimento tribal. Quando forçados a mudar de um lugar para outro, eles levam consigo uma porção de terra da região natal. Todos os dias, os Nuers acrescentam terra nova àquela antiga. O sentido do ritual é romper os laços com o passado e encarar o presente como possibilidade de mudanças. Essa atitude dos Nuers em lidar com as mudanças me fez estabelecer conexões com um ensinamento Bíblico em especial:

Quem eram Janes e Jambres que resistiram a Moisés?

 
 
"Assim como Janes Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem a verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto a fé. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesta a sua insensatez, como também o foi a daqueles". II Timóteo 3:8-9.

O apóstolo Paulo no texto supracitado, falava dos seus oponentes, os quais lhe resistiam na pregação do evangelho, e comparava que o fim deles, seria como o de Janes e Jambres, que resistiram a Moisés.

A única referência bíblica que encontramos sobre o referido texto, é relacionando-o com os mágicos que a serviço de Faraó, tentaram sem sucesso, apresentarem milagres mais poderosos do que os de Moisés, através de suas magias e encantamentos.

"Então, Moisés e Arão entraram a Faraó e fizeram assim como o SENHOR ordenara; e lançou Arão a sua vara diante de Faraó, e diante dos seus servos, e tornou-se em serpente. E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos. Porque cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles". Êxodo 7:10-12

Por que os nomes de Janes e Jambres não são citados em qualquer outro lugar do texto sagrado, mesmo nas experiências bíblicas semelhantes, citadas na sequência do texto acima, a não ser exclusivamente uma única vez pelo Apóstolo Paulo, quando escrevia a Timóteo?

Um evangelho segundo a psicologia


JOÃO CRUZUÉ
Depois de 12 anos de intervalo, estou voltando ao ministério de remessa de literatura cristã para as congregações evangélicas do cárcere.  Durante os anos de 2001 a 2003 não havia dificuldades em encher uma caixa de 20 quilos de Bíblias, Lições Bíblicas e outros livros para encaminhá-los pelo Correio até as mãos dos responsáveis por estas igrejas, coisa que hoje é bem mais difícil. Então, nessa semana que passou, estive na Rua Conde de Sarzedas, no Centro de São Paulo, à procura de bons livros para reiniciar meu trabalho. Como sempre, uma boa sugestão são os livros do Pastor chinês Watchman Nee, principalmente, porque esteve preso na China os últimos anos de sua vida (1952 - 1972) e o tipo de Evangelho que ele conhecia e pregava, ao meu sentir, estava livre do fermento da teologia da prosperidade e do uso da psicologia muito comum neste novo milênio.

O que está errado no uso da Psicologia como ferramenta para apregoar o Evangelho nos dias de hoje? Nada! Ou melhor, tudo!

A atual MENSAGEM da geração de pastores-evangelistas está sendo mudada da corrente da teologia da prosperidade para outra corrente sem nome, que vou batizar de Teologia Psicológica. Não sou entendido nisso, mas uma coisa eu posso ver: a VOZ do Espírito Santo está sendo abafada pelo ferramental da psicologia. 

O casamento no Salmo 45


Wilma Rejane
Ouve, filha; vê, dá atenção; esquece o teu povo e a casa de teu pai; Então o Rei se agradara de  tua formosura; pois ele é o teu Senhor; inclina-te perante ele. Salmo 45: 10-11.

O Salmo 45 é um cântico que representa um matrimônio, prefigurando profeticamente o relacionamento de Cristo com sua noiva: a Igreja. O escritor de Hebreus também faz referência a este Salmo para descrever Jesus como Messias (Hebreus 1:8-9) .

O músico Masquil, salmista, inspirado pelo Espírito Santo, descreve a majestade e graça de um valente rei que cavalga em corte para rainha; uma rainha separada, entre as muitas filhas de reis, a que por amor, deixa a casa dos pais para contrair matrimônio. E esse matrimônio é repleto de simbolismos. Do noivo se diz que a graça se derramou em seus lábios e Deus o abençoou mais que os demais homens , suas vestes cheiram a mirra, aloés e acácia, Deus o ungiu com óleo de alegria. Da noiva, que é ilustre, vestida com tecidos de ouro e que será levada ao altar por virgens, seus filhos serão príncipes e os povos a louvarão.

E para que um rei case com uma rainha, é necessário que a rainha abdique dos costumes de sua nação, pátria, de sua casa e cultura para poder habitar com o cônjuge. Assim, esquecer o teu povo e a casa de teu pai no Salmo, implica mais que se distanciar da família, mas abraçar uma nova vida, seguindo novas convicções. A dor da saudade e do rompimento será compensada pela alegria do óleo da unção que dividirá com o esposo. Essa referência sobre deixar a casa dos pais encontra semelhança na vida de alguns servos de Deus ao longo da história Bíblica:

Os Sinais de Deus

Thomas C. Simcox

Sinais são importantes para mim porque viajo muito e eles me apontam a direção certa a seguir. Os sinais bíblicos são um pouco diferentes. Embora nos apontem para a direção correta, eles são sobrenaturais – dados por Deus para substanciar, confirmar e identificar Sua mensagem e Seu mensageiro.
A palavra “sinal” aparece mais de 100 vezes na Bíblia. Sempre que vejo um arco-íris no céu, lembro-me da promessa de Deus de que Ele nunca mais destruiria a Terra com um dilúvio:
Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós e entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas gerações:?porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra” (Gn 9.12-13).
Um dos mais conhecidos relatos sobre sinais bíblicos envolve Moisés e o êxodo do povo judeu do Egito. Disse o Senhor a Moisés: “Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (Êx 3.12).
Então Moisés jogou seu cajado de pastor ao chão e ele se tornou em uma serpente. Quando Moisés pegou a cobra pela cauda, ela se tornou em um cajado (Êx 4.3-4). Ele deveria realizar esse sinal diante dos israelitas “para que creiam que te apareceu o Senhor, Deus de seus pais...” (v.5).

O Céu Está Aberto


Norbert Lieth

Ao orar, devemos pedir que o Senhor abra as janelas do céu para nossos pedidos? Será que precisamos orar até sentir que alcançamos o Senhor? Na verdade, essas são perguntas que, como cristãos, nem deveríamos fazer.
Imagine a cena: você foi convidado por um anfitrião generoso e abastado a participar de uma festa em sua propriedade. No convite está escrito expressamente que tudo estará preparado para a celebração e que os portões estarão franqueados a partir das 14 horas. Você chega ao lugar da festa, está dentro do horário, mas tem vergonha de entrar. Ao invés de tomar parte da festa, manda chamar o dono da casa e pede que ele abra a porta para você e o conduza para dentro. Como ele se sentiria? Valorizaria essa sua atitude? Será que ele não pensaria que você não levou a sério o que ele escrevera no convite? Não ficaria magoado?
Com certa freqüência constato essa mesma postura em irmãos em Cristo e às vezes em mim mesmo. Em nossas orações tendemos a pedir ao Senhor que Ele abra as janelas do céu ou que franqueie nossa entrada à Sua presença, que Ele escancare as portas celestiais para nossos pedidos, para Suas bênçãos sobre nós, para o Seu agir em nosso favor e em favor de outros. Mas eu me pergunto:

Precisamos pedir que o Senhor abra os céus para nós?

Há cristãos que acham que precisam orar por tanto tempo até sentirem que o Senhor está ouvindo e só ficam satisfeitos quando têm a sensação de que chegaram à presença de Deus. Uma oração assim pode ser sincera, pode ser reverente, mas está errada, uma vez que não está levando a sério a Palavra de Deus.

A Espantosa Verdade do Arrebatamento


Thomas Ice
Quando nos sentamos e contemplamos as grandes verdades contidas no plano de Deus para a história, como estão reveladas na Bíblia, é verdadeiramente espantoso examinar tal realidade. Uma listagem parcial incluiria o seguinte: a criação que Deus realizou a partir do nada; a criação dos anjos de Deus e seu papel na história; a queda do homem no pecado; a Arca de Noé e o Dilúvio; a torre de Babel; o chamado de Abraão; o Êxodo e a formação da nação de Israel; a história de altos e baixos de Israel; a primeira vinda de Cristo; Sua morte, ressurreição e ascensão; a fundação da Igreja; e a promessa de Cristo de retornar e levar Sua noiva para o céu no Arrebatamento. Estes fatos reais e históricos são maiores do que qualquer relato fictício que a maioria dos fazedores de filmes poderia conceber. Portanto, um dia o Pai dirá ao Filho para ir buscar Sua noiva e, naquele momento, todo crente que estiver vivo, não importa onde esteja, será levado para o alto, nas nuvens, para encontrar-se com o Senhor, a fim de ser conduzido para o céu. Este será realmente um acontecimento fantástico!

Tire as sandálias dos pés, Moisés!

 
 Wilma Rejane
"Antigamente, em Israel, para que o resgate e a transferência de propriedade fossem válidos, a pessoa tirava a sandália e a dava ao outro. Assim oficializavam os negócios em Israel." Rute 4:7.

E através desse acordo público de descalçar os pés, entregar a propriedade do sapato a outro, eram firmados contratos de ordem comercial, conjugal e outros. Não havia cartórios, advogados, meios jurídicos que validassem e defendessem a causa da população, então em Israel, era comum se recorrer ao costume dos sapatos para solucionar pendências. Moisés chegou a instruir o povo a se organizar na porta da cidade e com ajuda dos anciãos, firmar contrato envolvendo os calçados. Aquele que rejeitasse o sapato do outro, estaria renunciando a um dever, por isso, se chamaria: “o descalçado”. Deuteronômio 25:5-10.

Era apenas um costume e que não deve ser lembrado ou considerado para nossos dias, dirão alguns. Vivemos em uma sociedade totalmente diferente do Israel no Antigo Testamento.  É verdade, mas o que está escrito na Palavra de Deus, é para nosso crescimento espiritual, coisas antigas e novas, nada se despreza.  Jesus nos falou algo sobre escrever para o Reino de Deus utilizando o Antigo e o Novo Testamento, vejamos:  E ele disse-lhes: “Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. ” Mateus. 13:52. Gosto de mexer nesse Tesouro que é a Palavra de Deus e encher as mãos e o coração com riquezas que apenas Deus pode nos oferecer.

A sinceridade de um amigo


Wilma Rejane


Fiéis são as feridas feitas pelos que ama, mas os beijos dos inimigos são enganosos. Provérbios 27:6

Feridas são interrupções na lisura da pele afetando sua normalidade. São lesões superficiais ou profundas que exigem remédios e cuidados especiais. A verdade dita por um amigo é comparada a abertura de uma ferida, exige uma ruptura com velhos hábitos e/ou pensamento comum estagnado. Abrir uma ferida é provocar dor, choro, incômodo. Feridas são necessárias para quem almeja a cura. 

O problema é que nem sempre interpretamos de bom grado as verdades ditas a nosso respeito. A vaidade e o orgulho são como um duro casco impenetrável que não permite rupturas, ferimentos. E nessa "proteção" vão se acumulando  sujeiras que somente uma ferida, uma abertura expurgaria em purificação. 

O provérbio diz que os amigos são sinceros,custe o que custar. Mas os inimigos são hipócritas e agem com lisonjas e agrados a fim de acariciar o ego, armando uma rede para queda (Provérbios 29:5). É perigosa a satisfação adquirida por meio de elogios e glorias e é de bom proveito a repreensão franca e verdadeira.

" Pelo que façamos festa não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade" I Coríntios 5:8.

José do Egito em: perdoar para crescer


Wallace Sousa

Inegavelmente, a história de José – aliás, o livro de Gênesis é um dos mais ricos e belos da Bíblia – é um primor de literatura, e sua história ainda hoje rende pregações inflamadas e hinos inspirados. Não é à toa, se você prestar atenção nas ricas experiências pelas quais José passou e as lições que aprendeu.

José, um exemplo de servo de Deus, dotado de rara inteligência e sabedoria, era o que se podia chamar hoje de “visionário” (sonhador), alguém que enxergava o futuro (profeta) e que sabia administrar como ninguém, mas, sua principal característica era a fidelidade a Deus em meio às maiores provações. Ele foi alvo da inveja homicida de seus meio-irmãos, jogado no fundo do poço e tirado de lá para ser vendido como escravo… tudo por causa do amor e admiração que seu pai lhe nutria e dos sonhos que tinha.

Com tantas qualidades, tanto como homem público como homem imerso em sua vida pessoal, torna-se até difícil eleger a principal virtude de uma personagem tão marcante das Escrituras. Todavia, à guisa de opiniões divergentes, julgamos que a principal razão dele ter sido alguém que não apenas teve seu lugar marcado na História, como foi um protagonista de sua própria história, quando tudo conspirava para que ele fosse um mero coadjuvante por onde passava, era seu carácter irrepreensível e sua convicção em permanecer fiel a Deus onde quer que fosse ou o que fizesse, fosse na casa de seu senhor, fosse na casa de sua servidão, mandando ou sendo mandado.

Hoje em dia, é difícil achar alguém como José, com a qualidade de saber ser servo e, após exaltado, não querer se exaltar e fazer justiça com as próprias mãos. Pessoas com inteligência e competência administrativa como ele até que não faltam, mas com a sua humildade e desprendimento são raras. Ainda mais levando-se em conta a massiva propaganda triunfalista pregação da prosperidade que assola nossos púlpitos hoje, como verdadeira praga, transcendendo as fronteiras denominacionais e geográficas.
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