Estamos vivendo o princípio das dores?

 
Wilma Rejane
Primeiramente, se faz necessário compreender o significado de "Princípio das dores" na Bíblia. O termo é uma referência ao período da  Tribulação. "As dores do parto" é o circuito de acontecimentos preparatórios para a Tribulação.

O que é Tribulação? Será um período de sete anos,governado pelo Anticristo e com forte influência do Falso Profeta. Os primeiros três anos e meio compreende a Tribulação e os outros três anos e meio restantes será A Grande Tribulação.

Onde está escrito que a tribulação durará sete anos? Esse período é uma interpretação do livro de Daniel:

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador. Daniel 9:24-27

Fez o Senhor Jesus vinho alcoólico?


4 Fatos introdutórios sobre o vinho:

1. A palavra vinho na Bíblia é um termo genérico;
algumas vezes significa suco de uva e algumas vezes significa bebida alcoólica. Os versos seguintes provam que a palavra "vinho" pode significar o puro e fresco suco de uva, o fruto da vide: Gen. 40:11; De. 11:14; 2Cr. 31:5; Ne. 13:15; Pr. 3:10; Is. 16:10; 65:8; 1 Ti. 5:23.

2. O contexto irá sempre mostrar quando "vinho" se refere a bebida alcoólica.
Em tais casos, Deus discute os maus efeitos do álcool e alerta contra eles. Um exemplo poderia ser a experiência de Noé após o dilúvio em Gên. 9. No verso 21 lemos: "E bebeu do vinho e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda." Isso claramente se refere à bebida alcoólica. Em Prov. 20:1, se fala da mesma coisa, quando nos é alertado que: "O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio." O vinho alcoólico é enganador, mas como? Na exata maneira em que as pessoas estão divulgando hoje, ao dizer que "um pouquinho só não faz mal..." Todo mundo admite que beber muito faz mal, mas isso é o óbvio! O engano está quando uma isca é jogada. E a isca é dizer: "só um pouquinho..." Quando um traficante vai aliciar um adolescente ele também diz: "só um pouquinho..." Isca! Até mesmo as empresas fabricantes de bebidas nos dizem para não dirigir e beber, mas eles insistem que "só um pouquinho não faz mal..." Todavia, isso é exatamente o que é enganoso. Quem é que sabe o quão pouco se deve beber?. Os especialistas nos dizem que cada pessoa é diferente. Só se precisa de um copo para afetar uma pessoa, enquanto que muito mais é preciso para afetar outra. A mesma pessoa vai reagir ao álcool de modo diferente dependendo da quantidade de comida que comeu, dentre outras coisas. Portanto, a idéia de que "só um pouquinho não faz mal" é enganosa e não é sábia! Prov. 23:30-31 se refere ao vinho alcoolizado porque nos diz no verso anterior que aqueles que bebem têm os ais, os pesares, as pelejas, as queixas, as feridas sem causa, os olhos vermelhos. Que descrição gráfica daqueles que se demoram no alcoolismo! Os versos 32 a 35 continuam a mesma descrição. O contexto deixa claro quando o álcool é que está sendo referido.

Armagedon, a batalha final do Apocalipse

 
Ray C. Stedman.
Tradução e adaptação:
Wilma Rejane

O ponto culminante  da Grande Tribulação será a batalha do Armagedom.   Apocalipse 16:14-16. Na verdade, talvez seja melhor falar da "campanha" do Armagedom, uma vez que não é uma batalha única, mas uma série de eventos em que todas as nações do mundo serão atraídas como participantes. A palavra "Armagedom" é formada a partir das palavras hebraicas "Har" ou montanha, e "Megido", uma cidade em uma colina  - na parte norte da Terra Santa, interior de Monte Carmelo (perto do porto moderno de Haifa). É no "cruzamento das encruzilhadas" em que a antiga Via Maris ("Caminho do Mar") cruza a rodovia transversal central de Israel. Esta comanda uma vista do vale de Jezreel, o "celeiro de Israel."  Foi um posto de comando estratégico para o controle de toda a área por muitos séculos.  Os viajantes do Egito à Síria, Babilônia, Pérsia, Ásia Menor,  normalmente passam por esse caminho, e poderia ser tributado por quem controlava a cidade. Por este motivo, a cidade foi conquistada por muitas vezes as várias potências que ocuparam a Terra Santa.

Duas questões importantes têm de ser consideradas: Jerusalém é o foco da batalha, mas Megido, fica  55 milhas de distância de Jerusalém. Isso pode ser entendido quando o enorme número de soldados envolvidos nesta batalha são considerados. Essa área, Megido, e o vale de Jezreel, (também conhecido como a planície de Esdrelon) serão a área de teste onde as tropas multi-nacionais se reunirão antes de seu avanço em Jerusalém. Haifa, no extremo oeste do Vale, é o porto lógico para desembarques de tropas principais.

Pequeno tratado sobre cobiça


Wilma Rejane
Certa vez, Abraão teve um encontro com o  Rei de Salém,  este lhe ofereceu fazendas em troca de servos,   e ouviu como resposta: “Não tomarei coisa alguma do que é teu, para que não digas: Eu enriqueci a Abraão” Gn 14:23. Abraão era satisfeito com o que tinha, e sabia que poderia ser próspero e feliz colocando tudo sob os cuidados de Deus. Parte da infelicidade humana, tem origem na insatisfação entre ser e possuir. Um breve olhar ao nosso redor nos dirá o quanto de capital e consumo se exige dos homens, revestidos de pretexto de felicidade. E apesar da evolução comercial e tecnológica, novas e espantosas descobertas são realizadas no sentido de curar ou evitar o avanço das doenças consideradas comuns nessa era: bipolaridade, depressão, ansiedade, solidão, síndromes e síndromes. Mãos cheias e corações vazios. E esse  não é um dilema apenas dos “ricos”; quem possui sempre quer mais e quem não possui também. O problema aqui não é entre ricos e pobres, mas sobre cobiça.

Hebreus 13:5- "Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque Ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”

Para além da dor

 
Pr. Estevam Fernandes
PIB João Pessoa -PB

Todos nós, algum dia, já nos deparamos com situações diante das quais nos sentimos absolutamente impotentes; nada podíamos fazer, nenhuma palavra podia ser dita, nenhum gesto nosso faria qualquer diferença, nossas experiências para nada valeriam. Nessas horas, só nos restou uma constatação, uma certeza: Só Deus para nos ajudar! Ele é o único bálsamo capaz de trazer alívio para a nossa mais profunda dor. O Senhor conhece a nossa alma e sabe dos nossos limites. Ele nos conhece tal como somos. Só Ele pode invadir os segredos do nosso ser.

A Bíblia tem importância?

John Ankerberg e John Weldon

A fé cristã está sendo cada vez mais atacada em nossos dias, até mesmo na América, a nação que tem se beneficiado tão extraordinariamente de sua influência positiva na vida nacional e individual. Ironicamente, muitos estão agora expressando abertamente seu desdém pela fé cristã que lhes tem proporcionado liberdade – entre eles estão secularistas, liberais, humanistas, multiculturalistas, políticos e, inclusive, líderes religiosos.
Tal desdém pode ser visto como uma das grandes ironias dos tempos atuais. Céticos e outros, que desejam demolir violentamente a Bíblia e a fé cristã, deveriam, na verdade, ficar de joelhos, agradecendo a Deus por ela, porque, caso contrário, eles claramente não teriam as bênçãos e as liberdades para seus empreendimentos pessoais. Quaisquer inadequações que a fé cristã tenha expressado por toda a história, elas são totalmente insignificantes comparadas às incalculáveis bênçãos que tem produzido na América e em todo o mundo. E os benefícios são amplamente devidos a um fator: os ensinamentos da Bíblia vividos de maneiras práticas por homens e mulheres que crêem neles. Quando examinamos os benefícios da fé cristã para a humanidade, devemos nos lembrar de que é a Bíblia que tem o papel central.
Colocado de maneira simples, sem a influência da Bíblia, não haveria uma América, quanto mais uma civilização ocidental na qual as pessoas têm liberdade para censurar expressões da fé cristã. O cristianismo merece o crédito por muitos dos grandiosos avanços políticos, sociais, humanitários, científicos, educacionais e culturais no mundo ocidental. A Bíblia, como parece, tem inspirado a maioria dos grandes escritores, artistas, cientistas, políticos e educadores. Contrariamente, aqueles que buscam enfraquecer ou destruir a influência cristã meramente se engajam em uma forma de suicídio cultural. Eles destroem a exata possibilidade de construírem a vida melhor que buscam.

A Hora da Sua Glória


Norbert Lieth

"Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem... Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei" (Jo 12.23,28).
Por que o Pai celestial fala aqui de uma dupla glorificação do Seu nome através do Filho: "Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei"? Simplesmente porque o Senhor Jesus deveria glorificar a Seu Pai duas vezes, ou seja, primeiramente pela Sua vida, pela Sua vinda a este mundo, e em segundo lugar pela Sua morte na cruz e Sua ressurreição.
Quando nos referimos à hora da glória de Jesus Cristo, falamos:
• Da glória da Sua vida
• Da glória do Seu sofrimento
• Da glória da Sua ressurreição

A glória da Sua vida

Estamos em abril de 1999 depois de Cristo (não depois de Buda, Maomé, Confúcio, Augusto, César, Napoleão, Gandhi, Marx ou Lenin). Nenhum homem deixou tantos rastros neste mundo como a vida do Senhor Jesus Cristo. Toda a Sua vida e toda a Sua existência tinham apenas um alvo: "Pai, glorifica o teu nome!" E o Pai podia dizer: "Eu o glorifiquei." O objeto desse profundo anseio era a humanidade nesta terra, na verdade, cada pessoa individualmente. O Deus Eterno se preocupa com você de maneira bem pessoal! Nós – você e eu – não somos indiferentes para o Senhor, pois Ele"deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Tm 2.4). Por isso Ele enviou Seu amado Filho unigênito (Jo 3.16).

A Grandiosa Solução: A Ressurreição de Jesus Cristo

Richard D. Emmons

No Domingo de Páscoa celebramos a ressurreição de Jesus Cristo. Que dia maravilhoso é este para os cristãos se regozijarem em união. O mundo não o compreende, e isto é lamentável porque a ressurreição resolve os três maiores problemas da humanidade: a morte espiritual, a morte física e a vida sem esperança.

A Vida em Cristo

Todas as pessoas têm problemas, dificuldades e sofrimentos. Mas poucas entendem a verdadeira fonte deles. O apóstolo Paulo coloca as coisas da seguinte maneira:
Ele vos deu vida, estando vós mortos em vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo (...) entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.1-3).
Todos nós nascemos com uma velha natureza, fazendo com que estivéssemos espiritualmente mortos – cortados da presença de Deus. Podemos pensar que somos livres, mas estamos presos nas armadilhas do pecado. Algumas pessoas percebem esse fato quando são confrontadas com a Palavra de Deus e ali encontram as respostas que estiveram procurando.
Quando recebemos o dom da vida espiritual, somos postos em liberdade:
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo” (Ef 2.4-5).
A ressurreição de Jesus torna possível que você e eu recebamos o dom da vida espiritual por meio da graça de Deus, que nos alcança e restaura o nosso relacionamento com Ele, proporcionando-nos o perdão dos pecados:
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).

8 Minutos Para a Eternidade

Normando Fontoura

O mundo ainda não se recompôs da tragédia que nesta última semana encheu os nossos corações de dor e consternação. Um indivíduo, alegadamente sofrendo de problemas psicológicos graves, decidiu acabar com a sua vida e a de mais 149 pessoas, arremetendo o avião que pilotava contra uma montanha dos Alpes franceses.
As imagens do sofrimento, dor e revolta nas faces e expressões dos familiares, amigos e da população em geral têm corrido o mundo e são marcantes e angustiantes. A incontrolável saudade, os gritos de dor e as recordações tornam-se a tortura diária das centenas de pessoas que perderam algum familiar, amigo ou conhecido naquela indescritível tragédia.

Zacarias e o problema da interpretação “espiritual”


Johannes Pflaum

Os cristãos que não crêem que Israel tenha um futuro, costumam interpretar “espiritualmente” muitas passagens do profeta Zacarias. Isso é bastante incoerente, já que interpretam literalmente as profecias acerca da primeira vinda de Jesus, também mencionada no livro de Zacarias.
O profeta Zacarias fala tanto da primeira como da segunda vinda de Cristo. O contexto geral do livro evidencia que tanto a primeira como a segunda vinda do Messias estão intrinsecamente ligadas com o povo e com a terra de Israel. Tudo o que Zacarias previu acerca da primeira vinda de Jesus já se cumpriu – não espiritualmente, mas de forma literal. A linguagem figurativa nas visões do profeta, naturalmente, é algo diferente. Benedikt Peters, em seu comentário de Zacarias, mostra que mesmo os intérpretes que negam um futuro a Israel, quando interpretam Jerusalém em Zacarias 1-11, afirmam que essa cidade é a Jerusalém terrena. A ruptura na interpretação do livro acontece quando se trata da volta de Cristo. Aí começa a espiritualização da geografia. Vejamos alguns exemplos do cumprimento literal das profecias de Zacarias acerca da primeira vinda do Messias:

Oração de Adoração

Renald E. Showers

A adoração deveria ser um elemento essencial da oração. A palavra moderna “adorar vem do latim “adorare”: render culto (à divindade), venerar, amar extremosamente”.[1] Estes significados indicam que a oração de adoração deveria consistir de expressões de dignidade, respeito e reverência oferecidas a Deus.
A palavra santo relaciona-se significativamente a expressões de dignidade, respeito e reverência oferecidas a Deus. A raiz principal da palavra que foi traduzida por “santo” significa “separar”.[2] Uma pessoa santa é separada de outras pessoas e coisas no sentido de ser diferente, distinta ou mesmo única, singular, em comparação com os outros. Desta forma, quando a Bíblia declara que Deus é santo, ela está dizendo que Ele é diferente, distinto, único, ou singular, em comparação com tudo e com todos.

Quando Deus Parece Calado

Paul Golden

“Atenda, atenda!”, você grita ao telefone enquanto a pessoa que você ama está caída inconsciente no chão. Você já ligou freneticamente para a emergência. O telefone chama e chama, mas ninguém responde. “Quanto tempo, Deus, quanto tempo vai demorar até que eles respondam à minha chamada?” Nada.
Imagine seu desespero. Segundos transformam-se em minutos, mas ainda não há nenhuma resposta do atendente da emergência. Você está clamando por socorro, mas recebe apenas silêncio em troca.
Você já clamou a Deus e não recebeu nenhuma resposta? Você já se sentiu como se Deus estivesse surdo para você? O rei Davi de Israel sentiu-se assim. No Salmo 13, Davi registrou sua intensa frustração com o silêncio de Deus durante um tempo de profunda necessidade. Ali ele nos deu o exemplo de oração para seguirmos quando nos sentirmos como ele se sentiu.
É interessante que Davi não nos fornece os motivos específicos de seu chamado de emergência a Deus. Portanto, não sabemos se foi causado por enfermidade ou outra forma de dificuldade. O que sabemos é que a falta de reposta de Deus foi agonizante. Um escritor comentou: “O próprio tempo se torna uma força destrutiva, esgotando a capacidade do homem de se suster e intensificando o sofrimento em um nível desumano”.[1]

Perspectivas Esplêndidas

Daniel Siemens

Os cenários dos tempos finais normalmente são pintados de forma sombria: guerra nuclear, crise da economia mundial, catástrofes da natureza, epidemias, destruição do meio ambiente, manipulações genéticas... Além disso tudo, os cristãos ainda têm medo do reino do anticristo. Tais prognósticos aumentam o pessimismo, especialmente no limiar do terceiro milênio, o que parece aumentar os temores. Também entre os cristãos, principalmente no mundo ocidental, pessimismo e resignação se alastram. Onde está a bendita esperança da cristandade? Onde está a certeza inabalável de um futuro esplêndido e glorioso? Perdemos o otimismo. Será que isso está acontecendo porque quase não esperamos mais concretamente pelo acontecimento mais significativo na cronologia da Igreja? Os primeiros cristãos eram inspirados e impulsionados por essa espera. Estamos falando do "arrebatamento" de todas as pessoas que crêem em Jesus Cristo, acontecimento quase totalmente esquecido por grandes parcelas da cristandade. Parece que a teologia moderna de crítica à Bíblia fez seu trabalho bem feito. Não é de admirar que as doutrinas "exóticas" da Bíblia quase não sejam mencionadas, pois até verdades tão fundamentais como o nascimento virginal e a ressurreição física de Jesus são postas em dúvida e rejeitadas como antiquadas. Apesar disso, essa doutrina "exótica" existe na dogmática de Paulo e Pedro, os dois teólogos mais importantes do cristianismo. Pedro certamente previu as dúvidas e os pensamentos modernos dos críticos da Bíblia quando escreveu aos crentes: "tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" (2 Pe 3.3-4). Pedro deu uma resposta dupla. Primeiro: "Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia" (v.8). Segundo: "Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (v.9).
A doutrina do "arrebatamento" é tão sensacional e incomum que Paulo a descreve com a palavra "mistério".

Entrando em Sintonia nos Últimos Dias


Elwood McQuaid

Uma cadeira de dentista não é o lugar ideal para uma conferência sobre profecia bíblica. Uma boca cheia de instrumentos reduz a resposta de um paciente a grunhidos e a movimentos com os olhos, limitando profundamente sua habilidade de responder às perguntas do profissional encarregado dos reparos. E, para alguém como eu, que gasta uma considerável parte da vida imerso em assuntos relacionados com eventos do final dos tempos e que analisa muitos fatos e opiniões, ficar calado é um exercício doloroso.
Mas isso tem suas recompensas. Neste momento, a compensação veio na forma de uma observação feita por meu dentista, um profissional competente e, ao mesmo tempo, sintonizado com as questões contemporâneas.
“Com tudo o que estamos vendo ultimamente”, disse ele, “é correto dizer que estamos vivendo nos últimos dias?”
A pergunta em si não foi incomum. O que chama minha atenção é a freqüência com que essa pergunta tem sido feita nestes dias. Sem dúvida, cada vez mais crentes no Ocidente sentem-se carentes pela falta de ensino sobre o assunto nas igrejas e em outras fontes teológicas de informação.

Um Ladrão na Noite

 Thomas Ice

Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. Mas entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Assim, também vocês precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam” (Mt 24.42-44, NVI).
Para muitos de nós, nascidos por volta da década de 1950, o início dos anos 1970 foi um tempo bem estimulante! O Movimento de Jesus viu centenas de milhares de jovens virem a Cristo. Foi um tempo no cristianismo dos Estados Unidos em que houve grande ênfase na profecia bíblica, especialmente no Arrebatamento da Igreja.
Embora eu tivesse crescido na igreja, fui pela primeira vez apresentado à profecia bíblica e ao Arrebatamento durante essa época, quando estava terminando a adolescência. Havia um ar de expectativa de que Cristo poderia realmente vir para Sua Igreja a qualquer momento, o que não vi acontecer desde aqueles dias. Naquela época, muitos estavam aguardando a vinda do Senhor enquanto alcançavam os perdidos com o Evangelho para que eles não perdessem o Arrebatamento. Eu tinha muitos amigos que aceitaram a Cristo durante aqueles dias por causa da urgência da hora.
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